A felicidade é uma resposta àquilo que nos falta

Por Luiz Queriquelli. Depois de um silêncio temporário, voltamos a fazer o que sempre nos propusemos a fazer neste periódico: oferecer textos imperfeitos, não robóticos e elegantes, com percepções alternativas sobre a realidade que nos cerca. Na última semana, o Brasil caiu onze posições no ranking mundial da felicidade da ONU,[1] uma pesquisa anual que... Continuar Lendo →

Somos todos fascistas e comunistas

Por Heron Moura. No Brasil de hoje, não tem jeito. Ou você é fascista ou você é comunista. Não há meio termo. Os que estão no meio termo logo se veem enredados na confusão e são puxados para os extremos, como um boxeador cansado que se apoia nas cordas. No centro do ringue está um... Continuar Lendo →

Literatura, para quê mesmo?!

Por Alckmar Santos. Literatura, para mim, é prazer! E quando digo “prazer”, significa que ela é, para mim, objeto de desejo, ou seja, é aquilo que está sempre além de onde me ponho, de aonde chego, de onde vejo. Como todo objeto de desejo, para que seja objeto de desejo, ele está sempre mais adiante,... Continuar Lendo →

A fraude sob a folhagem

Por Fábio Lopes da Silva. Quem colocaria em dúvida a grandeza de Gilberto Gil? Bem, eu a coloco. Não que eu considere a sua obra um total embuste, mas ela me parece estar muito longe de merecer o culto que a cerca. Gil é o que é: um compositor talentoso, no más. Eu  ia dizer... Continuar Lendo →

Nós e a noz

Por Fábio Lopes da Silva. A noção de diferença está hoje por toda parte: nos sonhos dos progressistas, nos pesadelos dos conservadores e reacionários. Os primeiros falam em tolerar as diferenças, em acolhê-las, incluí-las, aprender com elas, metabolizá-las.  Os últimos desconfiam de sua presença, veem-na como ameaça, infecção, disrupção, corrupção. Há quem suponha que muros... Continuar Lendo →

Brasis em conflito acima de tudo

Por Luiz Henrique Queriquelli. Nunca, especialmente nos meus tempos mais pueris, entendi bem por que os britânicos idolatravam tanto sua rainha. Até hoje ainda desdenho o lado fetichista dessa idolatria, mas sua recente morte e os últimos capítulos da história do Brasil me fizeram refletir sobre algo que ela representa para aquela perene nação insular... Continuar Lendo →

As armadilhas da política identitária

Por Heron Moura. Agora que teremos provavelmente um novo presidente no Brasil, mais voltado para as causas populares, é importante discutir os significados e limites de certos tipos de ação política. Refiro-me às políticas identitárias, baseadas em raça, gênero e outras categorias sociais. Em livro publicado em 2018, Hasad Haider abordou os diferentes dilemas da... Continuar Lendo →

O futuro dura muito tempo

Por Fábio Lopes da Silva. A disforia de gênero – ainda que com outros nomes menos empáticos ou simpáticos – vem sendo estudada e acompanhada por especialistas há cerca de um século. Os dados historicamente acumulados sobre o fenômeno indicam tendências muito nítidas: sua incidência gira em torno de apenas 0,01% da população e diz... Continuar Lendo →

Carta a um jovem filósofo brasileiro

Por Wellington Lima Amorim. Este artigo é uma resposta ao texto “Por uma filosofia da violência”, de Alexandre Meyer Luz, publicado na edição de setembro da Fora do Eixo. O tempo passa e a cabeça gira quando somos provocados a pensar em uma filosofia da violência. Para desenvolvermos qualquer argumentação sobre o tema, precisamos obviamente... Continuar Lendo →

Por uma filosofia da violência

Por Alexandre Meyer Luz. Meu hobby consiste em estrangular pessoas e em tentar romper as suas articulações. Não, eu não sou uma versão contemporânea de Jack, o Estripador. Eu sou um faixa-preta de jiu-jitsu brasileiro, aquela luta que se tornou famosamente associada, num certo imaginário popular, a indivíduos violentamente selvagens; e eu sou, também, um... Continuar Lendo →

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